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Igreja Matriz de S. Martinho da Gândara
Igreja Matriz de S. Martinho da Gândara

Da igreja antiga não restam quaisquer indícios. O último reduto, a capela-mor, foi demolido por ordem de Francisco de Azevedo Coutinho, superintendente das comendas de Cristo, em 1784. Os fundamentos para a nova igreja foram lançados em 1770.

José Resende da Silva Leite, em Subsídios monográficos da freguesia de S. Martinho da Gândara “narra a tradição” que tudo se preparava para edificar o novo templo em lugar mais central – Serrazina – quando se fez sentir a malévola influência de um lojista do lugar da igreja e de seus camaradas que gastavam mais vinho que religião. Esse homem, ludibriando o povo e seus representantes, com alguns copos do verde regional, levou os carreteiros da pedra para o novo templo a usarem carros de eixo velho para que partissem numa balcada junto à antiga igreja. Reza a tradição que isto, de facto, assim aconteceu. E o mau homem inventou a história de que o santo padroeiro, S. Martinho, que não queria que mudassem a igreja para o lugar de Serrazina. Verdadeira ou falsa esta narração? O facto é que a nova igreja foi construída no mesmo lugar e um pouco a nordeste da antiga, com prejuízo espiritual para muitos fregueses.

A actual igreja de S. Martinho da Gândara, sita no lugar da igreja, foi iniciada no ano de 1771 em local próximo e nordeste da antiga.

Em 1770 a obra é posta a concurso público, não havendo quem se propusesse realizá-la, a não ser no ano seguinte.

Quem assumiu o contrato foi um empreiteiro de nome João Ferreira, de Aveiro. Interrompida seis anos depois por abandono de dito empreiteiro, os trabalhos recomeçam e o edifício, no que respeita ao corpo da Igreja, é concluído em 1780, sendo inaugurado no segundo domingo de Novembro.

Quanto à capela-mor, apenas foi possível construí-la mais tarde graças ao dinamismo de Padre António Oliveira Pinto, que tomou posse da paróquia em 8 de Março de 1906. Acabada em 1916 é inaugurada a 23 de Julho do mesmo ano.

Em 29 de Janeiro de 1917 a torre da igreja é atingida por um raio, sendo reconstruída no mesmo ano, e no ano seguinte é refundido por José Gomes Brandão, de Cucujães, o sino também danificado.

Mais tarde a igreja recebe novos benefícios, sendo colocados os maravilhosos vitrais em 1927 a expensas de D. Maria Rizzo Terra, do Pardieiro; o altar-mor é dourado graças à oferta de Agostinho da Silva Jorge e a sua irmã D. Maria, da Vide; e o sumptuoso (belo) guarda-vento é oferecido por António da Silva Borges.

 
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